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Open Space ou Estações Privativas? Saiba o que dizem os novos projetos de Arquitetura Empresarial

Descubra se o modelo open space ainda funciona ou se estações privativas são o futuro. Veja o que os novos projetos de escritórios revelam.
Nos últimos anos, o layout dos escritórios passou por transformações profundas. A explosão dos espaços abertos – conhecidos como open space – trouxe consigo a promessa de integração, economia e inovação. No entanto, com o retorno ao trabalho presencial (ou híbrido), crescem também as discussões sobre os limites desse modelo e o ressurgimento das estações de trabalho privativas como alternativa eficiente.
Qual é o melhor modelo? O que dizem os arquitetos, gestores e estudos recentes sobre produtividade e bem-estar em ambientes de trabalho?
O modelo open space: liberdade e colaboração – com ressalvas
O conceito de open space surgiu com força entre empresas de tecnologia e startups, como um símbolo de cultura organizacional horizontal, dinamismo e colaboração constante. Nesse modelo, barreiras físicas como divisórias e salas individuais são substituídas por mesas compartilhadas em ambientes amplos, com poucas ou nenhuma separação.
Vantagens:
- Maior interação entre equipes;
- Economia de espaço e materiais de construção;
- Agilidade na comunicação e na tomada de decisão.
No entanto, pesquisas recentes indicam que o excesso de estímulos visuais e auditivos nesses ambientes pode gerar o efeito contrário: queda na concentração, aumento do estresse e até redução da performance.
Um estudo da Harvard Business Review revelou que, em ambientes de open space, os colaboradores reduziram em 70% as interações presenciais e aumentaram o uso de e-mails e mensagens instantâneas, uma tentativa de compensar a falta de privacidade para conversas presenciais produtivas.
Estações privativas: o resgate do foco e da personalização
À medida que empresas perceberam as limitações dos escritórios abertos, surgiram adaptações no layout: estações semi-fechadas, pods acústicos, salas de foco e zonas silenciosas se tornaram comuns em projetos contemporâneos.
Essas soluções mantêm parte da flexibilidade do open space, mas introduzem camadas de privacidade e ergonomia, que ajudam a equilibrar a colaboração com o foco.
Benefícios das estações privativas:
- Redução de ruído e distrações visuais;
- Mais conforto para videochamadas e tarefas complexas;
- Sensação de pertencimento e controle sobre o próprio ambiente.
Inclusive, a neuroarquitetura – campo que estuda como o ambiente impacta o cérebro humano – reforça a importância de oferecer espaços diversos no ambiente de trabalho, respeitando as diferentes formas de concentração e socialização dos colaboradores.
A tendência dos escritórios híbridos e flexíveis
A resposta mais equilibrada encontrada pela arquitetura corporativa contemporânea é o modelo híbrido: ambientes com áreas colaborativas e também estações privativas, adaptáveis à natureza de cada tarefa.
Entre os elementos mais usados nesse tipo de layout, destacam-se:
- Mesas móveis e estações reconfiguráveis;
- Divisórias acústicas modulares;
- Mobiliário com design ergonômico;
- Salas multiuso para reuniões, foco ou convivência.
Além disso, escritórios mais modernos estão integrando recursos de automação, sensores de ocupação e gestão inteligente de espaços, facilitando o uso eficiente do ambiente e a adaptação constante da estrutura física.
Como escolher o melhor modelo para sua empresa?
A escolha entre open space e estações privativas deve levar em conta o perfil da equipe, os objetivos estratégicos da empresa e o tipo de atividade desenvolvida. Aqui estão algumas reflexões úteis:
Open space pode ser ideal para:
- Equipes comerciais e de marketing;
- Times criativos e de inovação;
- Empresas que prezam por cultura colaborativa e agilidade.
Estações privativas são recomendadas para:
- Equipes jurídicas, financeiras ou técnicas;
- Profissionais que lidam com informações confidenciais;
- Ambientes com necessidade de concentração contínua.
Modelos híbridos funcionam melhor quando:
- Há um número grande de equipes com funções diferentes;
- A empresa adota o trabalho híbrido ou compartilhamento de estações;
- O projeto de arquitetura corporativa busca adaptação e personalização.
Em qualquer um desses cenários, o mobiliário corporativo desempenha um papel central na funcionalidade, estética e ergonomia do ambiente.
E o papel do mobiliário nisso tudo?
Um projeto de layout pode ser excelente no papel, mas se não contar com móveis adequados, adaptáveis e de qualidade, pode comprometer toda a experiência dos usuários. Estações desconfortáveis, falta de apoio para equipamentos, ausência de isolamento acústico e má circulação impactam diretamente o bem-estar da equipe e os resultados do negócio.
Open space e estações privativas não são opostos excludentes. A nova arquitetura empresarial aposta na flexibilidade, funcionalidade e no respeito às diferentes formas de produzir e se concentrar. Nesse cenário, o investimento em mobiliário corporativo sob medida e com foco em ergonomia torna-se estratégico. Afinal, é ele que materializa as ideias do projeto arquitetônico e dá suporte físico ao trabalho realizado todos os dias.
A Senador Office oferece soluções completas em mobiliário corporativo com alto padrão de sofisticação, funcionalidade e personalização. Há mais de 30 anos, a empresa ajuda negócios de todos os portes a estruturarem espaços profissionais com ergonomia, estética e durabilidade.
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